segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Comunicação visual III - Reflexão

Com este módulo aprendi a trabalhar com um novo programa, neste caso de edição de vídeo, que como os programas de módulo anterior poderão ser-me úteis no futuro.
Em conjunto com a Patrícia Marques realizei o vídeo que para além de com ele aprender as funcionalidades do programa, permitiu-me uma troca de experiencias e debates de ideias.
Assim, este projecto conferiu-me novas experiencias, tendo em conta que nunca antes tinha experimentado realizar um vídeo de raiz.

Comunicação Visual III - Reflexão

Introdução
Neste módulo 15, intitulado Comunicação Visual III, foi-nos proposto elaborar um vídeo, em pares.
O professor disponibilizou um programa específico, ao qual o nosso grupo utilizou para tratar o vídeo.
O tema era à escolha de cada um e nós decidimos fazer sobre a SIDA.
Baseamo-nos em algumas curtas-metragens que visualizamos na internet e achamos esse assunto interessante para tratar.
Decidimos pesquisar histórias sobre o tema pretendido e assim chegamos ao testemunho que serviu de base ao guião do nosso projecto.
Actividade
Destinatários: Alunos do 9º ano da Escola Secundária de Rocha Peixoto
                Local: A realizar no auditório da ESRP, no 1º período.
                Actividade: Palestra sobre as Doenças Sexualmente transmissíveis, com o visionamento do vídeo no final.
Objectivos:
 - Alertar para a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.
-Auxiliar a apreensão do conteúdo da disciplina de Ciências Naturais.
          Conclusão
Com este projecto pretendíamos conseguir realizar um vídeo utilizando o programa específico para o efeito e isso foi conseguido.
Apesar de passarmos algumas dificuldades ao longo da elaboração do projecto conseguimos sempre resolve-los como foi o caso da gravação da voz e de vídeo. Em que tivemos que gravar mais que uma vez para ajustar pormenores.
 Bibliografia


Comunicação Visual III - Semana 6

Esta é a semana que antecede a apresentação dos trabalhos por issso tratamos do video, clocando a voz e musica de fundo.
Discutimos os objectivos deste módulo, a actividade e os seus respectivos pormenores, a introdução e conclusão.

Comunicação Visual III - Semana 5

Nesta semana reparamos que o formato de video não era adquado, por isso com o auxilio do professor convertemos os ficheiros.
Finalmente chegamos a um consenso em relação à música, "Hurts - Christina Aguilera" instrumental, esta foi retirada do yutube, convertida em mp3 e tratada.

Comunicação Visual III - Semana 4

Esta semana refizemos as gravações de voz, mas o problema manteve-se, esta era demasiado baixa.
                Reconstruímos os vídeos com as alterações decididas na aula, com estas concluídas demos inicio ao tratamento deste n programa passado pelo professo.

Comunicação Visual III - Semana 3

Nesta semana mostramos o resultado das filmagens ao professor e após discutirmos as ideias para tratar os vídeos, chegamos a conclusão que teríamos de voltar a filmar, pois seria melhor se não fosse mostrada a cara da personagem.
Realizamos as gravação de voz, mas estas tinham um som demasiado baixo.
            Como tal, decidimos pesquisar a música de fundo para o trabalho, mas não chegamos a um consenso relativamente a esta.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Preparação do Guião

Aqui coloco o testemunho da jovem Patrícia que morreu aos 17 anos vítima de SIDA, este foi o texto que sustentou a elaboração do guião igualmente postado nesta publicação.


Texto original:

"Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me, no momento, quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane, minha amiga, escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o mundo, antes que seja tarde demais:
“Eu era uma jovem ’sarada’, criada em uma excelente família de classe média alta, em Florianópolis, Brasil. Meu pai é engenheiro eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre dar, para mim e meus dois irmãos, tudo de bom e o que há de melhor, inclusive liberdade, que eu nunca soube aproveitar.
Aos 13 anos, participei e ganhei um concurso para modelo e manequim de uma grande agência de modelos, e fui até o final do concurso que selecionou assistentes de palco de um importante programa de televisão. Fui também selecionada para fazer um book em outra grande agência de modelos, em São Paulo.
Sempre me destaquei pela minha beleza física. Chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de Florianópolis. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.
Nos finais de semana, frequentava shopping centers, praias, cinema; curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas ‘saradas’, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a Oktoberfest, em Blumenau (SC). Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal. Fizemos um ‘esquenta’, no Bude, famoso barzinho na Rua XV.
À noite, fomos ao ‘Proeb’ e no ‘Pavilhão Galego’ havia um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era ‘trimaneira’.
Eu já havia experimentado algumas bebidas. Tomava, escondido da minha mãe, o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada.
Na quinta feira, primeiro dia da Oktoberfest, tomei o meu primeiro porre de chopp. Que sensação legal! Curti a noite inteira ‘doidona’. Beijei uns 10 carinhas. Inclusive, minhas amigas colocavam o chopp numa mamadeira, misturado com guaraná para enganar os ‘meganhas’ (policiais), porque menor de idade não podia beber. Mas a gente bebeu a noite inteira e os ‘otários’ não percebiam.
Lá pelas 4hs da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento, quase vomitei as tripas, mas o meu grito de liberdade estava dado.
No dia seguinte, aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles, como tensão pré-menstrual. No sábado, conhecemos uma galera de São Paulo, que alugaram um apartamento no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.
Bebi um pouco no sábado. A festa não estava legal, mas lá pelas 5h30 da manhã, fomos ao ‘ap’ dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso ‘baseado’ (cigarro de maconha), que me ofereceram.
No começo, resisti, mas chamaram a gente de ‘Catarina careta’. Mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas, no dia seguinte, antes de ir embora, experimentei novamente.
O garoto mais velho da turma, o ‘Marcos’, fazia carreirinha e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem naquele dia.
Retornamos à ‘Floripa’, mas percebi que alguma coisa havia mudado. Eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino: ‘DROGAS.’ Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada e, sem perceber, eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.
Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria.
Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue, o efeito dela ficava mais forte e, aos poucos, não compartilhávamos a seringa, e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó.
No início, a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a ‘branca’ a R$ 10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$20,00 a boa, e eu precisava, no mínimo, cinco doses diárias.
Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus ‘novos amigos’. Às vezes, a gente conseguia o ‘extasy’. Dançávamos nos ‘points’ a noite inteira e depois… farra!
O meu comportamento tinha mudado em casa. Meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida.
Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos, o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem.
Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos, toda a minha família foi se desestruturando.
Fui internada diversas vezes em clínicas de recuperação. Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o quadro.
Quando eu saía da clínica, aguentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 2007, a minha sentença de morte foi decretada. Descobri que havia contraído o vírus
da aids, não sei se me picando, ou através de relações sexuais, muitas vezes, sem camisinha.
Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos, os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando: família, amigos, pais, religião, Deus – até Deus –, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los. Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo.
Estou internada, pesando 24 kg, horrível. Não quero receber visitas porque não podem me ver assim. Não sei até quando sobrevivo, mas, do fundo do coração, peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca.Você, com certeza, vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.”
OBS: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava dela, comunicou que Patrícia veio a falecer 14 horas depois que escreveram esta carta, de parada cardíaca respiratória em consequência da aids."


Guião:

O meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, aos 13, participei e ganhei um concurso para modelo e manequim de uma grande agência de modelos. Fui também seleccionada para fazer um book numa outra grande agência de modelos, em Lisboa.
Sempre me destaquei pela minha beleza física. Chamava a atenção por onde passava. Estudava na melhor escola do Porto. Tinha todos os Rapazes da escola aos meus pés.
Nos fins-de-semana, ia às compras, á praia, ao cinema; divertia-me muito com minhas amigas.
Porém, como a vida nos prega algumas partidas, o meu destino começou a mudar no verão de 2004. Fui com um grupo de amigos para o sudoeste TMN.
Eu já tinha experimentado algumas bebidas. Bebia, escondida da minha mãe, mas nunca tinha ficado bêbada. No primeiro dia do festival, bebi o meu primeiro copo de cerveja. Que sensação fixe! Curti a noite inteira. Beijei uns 10 rapazes e depois fui apresentada a uns amigos e fomos para o apartamento deles, fumei erva e aconteceu de tudo.
A partir de aí fiquei com uma necessidade de novas experiências e não demorou muito a entrar no mundo da droga.
Os meus pais aperceberam-se que o meu comportamento tinha mudado, mas eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com isso.
Para conseguir dinheiro para a droga roubava e prostituía-me e com isto a minha família ia desmoronando.
Fui internada em clínicas de desintoxicação mas as recaídas era constantes, acabei por me isolar de todos.
Em 2007 foi o descalabro total, descobri que tinha contraído o vírus da SIDA, e provavelmente infectei muitas pessoas pois os homens pagavam mais por sexo sem protecção.
Perdi a esperança no futuro, os meus pais deram-me a vida que eu não soube aproveitar. Neste momento peso 30kg e não saio de casa com vergonha da minha imagem.  
 Ana Barbosa e Patrícia Marques

Comunicação Visual III - Semana 2

        Chegada a segunda semana foi tempo de debater ideias com o professor, e chagada a uma conclusão de como realizar o vídeo, foram postas mãos á obra.
        Assim sendo, adaptamos o texto recolhido na pesquisa, este é o relato na primeira pessoa duma jovem brasileira, que acabara por morrer por consequência da sua doença, transferindo-o para a realidade portuguesa, obtendo guião para o vídeo.
        Com guião pronto realizamos as filmagens.

Comunicação Visual III - Semana 1

Esta é a primeira semana do módulo Comunicação Visual III, aqui teremos de elaborar de um vídio com o tempo máximo de cinco minutos.
Excepcionalmente este módulo será realizado a pares, existindo um grupo de três alunas devido á turma ser constituída por dezassete alunas.
Este projecto será concretizado com a Patrícia Marques, para surgimento de ideias foram vistas curtas-metragens no youtube, iniciando-se assim uma fase de pesquisa.

domingo, 7 de novembro de 2010

comunicação visual II

Neste módulo o trabalho proposto é a realização de um projecto com base de um programa de som. Nesta primeira semana realizei a pesquisa necessária, como o conto e os sons.
O conto escolhido foi “O destino da música” de António Torrado, tendo sido alterado por mim e intitulado de “A melodia”.
Agora na segunda semana comecei a concretização do projecto, para isso a as fontes utilizadas foram:

Aqui para alem da montagem de som aliada a imagem já gravei a narração e cm ajuda consegui faze-la.
Decidi integrar o meu projecto no dia mundial da música tendo como actividade a realização de uma música com flauta para crianças do segundo ciclo e apresentado a comunidade escolar.
                Nesta terceira semana é tempo de reflexão, os objectivos neste módulo são a realização de um áudio utilizando um programa de tratamento de som, e com esta aprendizagem podemos aplicar a diversas situações.
                Como objectivo da minha actividade tenho desenvolvimento do gosto pela música e o desenvolvimento da concentração e capacidade de improviso.
Tive dificuldades a trabalhar com programa de som e isso reflectiu-se no produto final.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Tratamento de imagem


Projecto Final

A cigarra e a formiga
    
           Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:           - Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
          - Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra folha.
A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
         - Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
          Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
           Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.


domingo, 3 de outubro de 2010

"O corvo, a gazela, a tartaruga e o rato" - Experiencias


pintura das personagens



montagem

       
Após a reformulação dos prazos de entrega, fui obrigada a agir rapidamente, pois a partir de aí fiquei com cinco dias para preparar todo a tempo.
Como os problemas não paravam de crescer no desenrolar do tratamento desta história, decidi muda-la começando todo de novo, parecia muito arriscado tendo em conta o curto tempo disponível, mas acabou por resultar muito melhor.

M9 - Comunicação Visual I

Inicio do projecto

O tempo de entrega do trabalho proposto para este módulo é bastante apertado, e a minha participação no projecto COMENIUS complica um bocado os termos de elaboração do mesmo.
Numa primeira fase o professor disponibilizou-me a história para iniciar o meu projecto, mas esta levantou-me muitas complicações, mas mesmo assim decidi tentar trabalha-la.


Comecei por pesquisar as personagens:
O corvo

 A gazela
 O rato
A tartaruga


"O corvo, a gazela, a tartaruga e o rato" é o título de uma fábula de La Fontaine que se desenrola numa floresta, como tal, também tive de pesquisar o fundo:

Floresta (Fundo)